Impressionado. Eu estou.
Uma volta onboard com Kubica em Mônaco/2010.
Impressionado.
Impressionado. Eu estou.
Uma volta onboard com Kubica em Mônaco/2010.
Impressionado.
Ainda na onda GP3 que assola o blog, continuamos a falar da categoria dos garotos alucinados. No último post mostrei um vídeo com vários acidentes da temporada, entre eles, um bem feio em Mônaco, quando o carro de William Buller se enrosca com o de Alex Brundle – seu companheiro de equipe, aliás – e acaba de cabeça para baixo na Saint Devote. Confira o acidente, e seu subsequente resgate.
Mas, não é para o acidente que eu gostaria de chamar a atenção. É para o resgate mesmo. E isso é bem óbvio, dado o nome do post. Aqui, temos outro vídeo com o acidente, mostrando os comissários de pista virando o carro de Buller. Ignorem o que acontece após os 2:00 de vídeo, são os os outros acidentes da corrida.
Aqui vemos a eficiência dos comissários. Pra começar, eles estavam muito bem posicionados. Em menos de cinco segundos já havia alguém junto a Buller, conferindo o estado dele. Então, mais pessoal chega, para juntos desvirarem o carro lentamente. Isso é crucial. William estava bem, ótimo. Mas se houvesse qualquer lesão na cabeça, pescoço ou coluna, e o carro fosse desvirado rapidamente, com um tranco, poderiam haver consequencias sérias.
Isso mostra como o treinamento do pessoal do resgate melhorou drasticamente com os anos. Tenho aqui mais dois vídeos, de acidentes bem famosos, onde os carros são retornados à posição original sem cuidados com o piloto. São eles, Rubens Barrichello no fatídico GP de San Marino de 1994 e Maurício Gugelmin no GP da França de 1989.
Em ambos os casos os carros são desvirados drasticamente, sem nenhum cuidado com o piloto. Um absurdo, diga-se. Isso serve pra mostrar como o automobilismo evolui com os anos. Se trinta anos atrás a Fórmula Um cometia erros infantis no cuidado com os pilotos, hoje em dia até uma categoria de base “fraca” tem um ótimo treinamento.
Só pra fazer uma gracinha, reparem no comissário escorregando e caindo aos vinte segundos no vídeo do acidente do Rubinho.
Após uma pequena pausa no blog, o Sexta Marcha volta com tudo, trazendo a segunda parte do especial sobre a carreira de piloto de Guy Ligier. A primeira parte pode ser lida aqui.
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Seis semanas após sua primeira corrida na Fórmula Um, o Syracuse GP de 1966, Guy se preparou para o BRDC International Trophy, outra corrida extra-campeonato. Mas antes, um pouco sobre o tal BRDC International Trophy.
Em meados de 1949, a British Racing Driver’s Association estava sem muito o que fazer. Para matar o tempo, criaram uma corrida, que seria realizada anualmente em Silverstone. O nome foi vagamente baseado em uma antiga corrida realizada em no circuito de Brooklands, na década de 30. Criada a corrida, realiada em um estranho sistema de três coridas menores, restou aos pobres pilotos correrem. A primeira edição, ainda em 1949, teve como vencedor o lendário Alberto Ascari, a bordo de um Alfa Romeo. A nota triste ficou por conta do acidente fatal de St John Horsfall. Nos anos seguintes, a prova passou a fazer parte do calendário regular da Fórmula Um, mas apenas como uma etapa extra-campeonato. Porém, a partir de 1979, a corrida passou a ser disputada apenas por carros de Fórmula 2. Isso durou sete anos, até a F2 ser extinta e substituída pela F3000. A corrida então prosseguiu sendo disputada até 2004 – não acontecendo apenas em 1991, devido a reformas no circuito de Silverstone – em um sistema que me lembra o GP de Macau de Fórmula 3. A partir de 2005, com o advento da GP2, os organizadores decidiram transformar a corrida em um evento ainda mais simbólico, com carros dos tempos áureos da Fórmula Um disputando a prova. Em três décadas e meia de competição como uma corrida de categorias de base, vários ganhadores chegaram à F1, porém, incrivelmente, nenhum deles se sagrou campeão mundial.
E após essa incursão histórica, voltemos a falar de Guy.
Para o tal BRDC International Trophy, Guy estava ligeiramente confiante. Mas com uma pulga atrás da orelha. O desempenho na corrida de estréia não havia sido dos melhores, e os problemas de confiabilidade de seu Cooper T81 começavam a aflorar. Em Silverstone, apenas 13 pilotos participariam da prova, que não estava com um grid dos mais cheios. Na qualificação, o pole foi Jack Brahbam, marcando um tempo apenas 0,2 segundos melhor que o segundo colocado John Surtees, da Ferrari. Guy se deu mal e marcou apenas o décimo segundo tempo. Conhecido amigavelmente por penúltimo. Ficou à frente apenas de Paul Hawkins e seu Lotus ultrapassado.
A sorte de Ligier porém, parecia estar prestes a mudar. Jo Siffert, portando outro Cooper T81, havia conseguido o sétimo tempo, quase seis segundos mais rápido que Guy, e usando o mesmo carro. Porém, um problema o obrigou a largar do fundo do grid, cedendo uma posição ao intrépido Ligier. Felizão, o francês não sabia que as coisas iriam piorar.
Ainda antes da largada, o carro número 9 de Ligier deu mais um de seus problemas e acabou deixando o francês na mão. Fim de prova, antes mesmo do começo. A corrida seguiu normalmente e o vencedor acabou por ser Jack Brahbam, seguido de John Surtees e completando o pódio Jo Bonnier, utiliazando outro famigerado Cooper T81. Essa corrida também marcou o último pódio de Jo Bonnier na Fórmula Um.
Tristonho, Ligier foi para o principado participar do Grande Prêmio de Mônaco, a abertura do campeonato, com um carro com problemas de confiabilidade, um chassi cambaleante e um sobrepeso de 100kg! E aí a coisa começou a engrossar. Contra outros 16 pilotos, Ligier não teria vida fácil. Terminar a corrida já seria algo a comemorar, pontos então, motivo de festa. Há duas curiosidades sobre a corrida que eu gostaria de destacar: durante os treinos livres, foram filmadas cenas do filme Grand Prix , lançado naquele ano. Se você quiser saber um pouco sobre o filme, a Wikipedia está aqui para isso. O GP de Mônaco de 1966 também marcou a estréia da equipe de Bruce McLaren na F1, dando início à história de um dos maiores times da Fórmula Um. Prossigam.
Na classificação, Ligier não andou muito bem e honrou apenas o décimo quinto lugar, penúltimo lugar no grid, a frente apenas de Jo Bonnier. Guy até gostou do resultado: se classificou a frente de um cara experiente que utilizava o mesmo carro que o seu. Nada mal, mas ainda era uma última fila. Ele se sentiu exatamente como Karthikeyan se sentiria caso superasse De La Rosa, simplificando. Phil Hill e seu Lotus acabaram nem participando da corrida, o que deixou o grid apenas com 16 participantes. O Top-3 lá na frente foi formado por pilotos sem expressão, como Jim Clark, John Surtees e Jackie Stewart. Sem expressão alguma.
A corrida foi um Deus nos acuda, com abandonos a rodo e poucos sobrevivendo às 100 voltas da corrida. Na volta 61, apenas sete pilotos continuavam na prova, entre eles, o incauto Guy, algumas voltas atrás. E então, um novo parágrafo se faz necessário para explicar as posições ao final da corrida.
O vencedor foi Jackie Stewart, com Lorenzo Bandini em segundo e Graham Hill em terceiro – este, uma volta atrás. Em quarto, cinco voltas atrás, o desconhecido Bob Bondurant, que por mais que eu tentasse não consegui idealizar um trocadilho com seu nome. O quinto lugar era de Richie Ginther, que teve problemas no seu Cooper T81 e abandonou faltando 20 voltas para o final. Em sexto, Guy Ligier, 25 voltas atrás. Vejam bem, ele não abandonou a corrida, simplesmente terminou 25 voltas atrás do líder. Portanto, apesar de “chegar ao fim”, foi classificado atrás de Ginther, pois este completou mais voltas. Se isso não é o bastante, o sétimo lugar ficou com Jo Bonnier, 27 voltas de delay. Pelo regulamento de 1966, os carros deveriam completar pelo menos 90% da prova para receber os pontos, o que deixava o trio da Cooper zerado. Guy, apesar do sexto lugar, ganhou mas não levou. Assim como teria acontecido em Syracuse, caso esta prova valesse pontos. E foi por isso que eu fiz uma observação em itálico no final da primeira parte. Agora ela faz sentido.
Eaí loucos, que marcha usar na piscina?
Sábado a tarde, tranquilo na internet. Entro no facebook, as mesmas bobagens de sempre. Blabláblablá deus blablabalbal corinthians blablablabl amor. Alguém me chama no bate papo. Ora, é o meu amigo Marcelo Necro, do blog Scuderia Ferreira BMF. Ele me indaga se eu sou adepto de algum jogo automobilistico. Respondo sem pensar que eu jogo muito o Grand Prix 4. Para minha surpresa ele também joga, porém a edição mais antiga, o Grand Prix 3, que trata da temporada de 1998 da F1. Então um desafio é proposto.
3 voltas rápidas, em Mônaco, em duas rodadas; no seco e na chuva. O prêmio, um grande pacote de nada. Sem ajudas de condução, liberdade para mexer na configuração do carro e o pior: sem a reconfortande indestrutibilidade ligada. Tudo certo, o desafio ficou combinado para o outro dia, domingo. GP3 vs GP4 em uma disputa sangrenta. Não foi sangrenta, enfim. Antes de jogar, alertei Necro: “Os jogos são muito diferentes, não vai dar certo”. Ele nem ligou e falou queria correr do mesmo jeito.
Cheguei no horário marcado, e logo Necro me chamou para a jogatina.
Com a pista seca, fui o primeiro a jogar. Na primeira volta, uma cagadinha qualquer na saída do túnel me tirou um pouco de tempo. Dois segundos. Na segunda tentativa, fui maestral. 1.17.816. Usando um carro de 2001, e em um traçado um pouco mais traiçoeiro que o atual. Para comparação, a pole do GP desse ano, marcada originalmente por Michael Schumacher, foi de 1.13.301. Uma diferença estonteante de 4.515 segundos. A terceira volta foi bem ridícula, algo em torno de 1.20. Mas, eu tinha uma volta boa, e ela seria apresentada ao meu oponente.
Chamei Necro de novo e apresentei minha volta. Ele se mostrou relativamente desanimado, diga-se de passagem. Então, ele foi fazer suas voltas. Para matar o tempo, fui jogar Song Pop. Então, ele voltou e enxergamos a realidade: as diferenças técnicas eram tão grandes que nenhuma comparação seria possível. Seu tempo, 1.23.089. A melhor das voltas no GP3 ainda ficaria, pelo menos, uns 5 segundos atrás de uma média no GP4. Seria uma HRT competindo contra um protótipo de Le Mans.
Na segunda parte do desafio, correríamos na chuva. O amazonense foi primeiro. Voltou um tempo depois, sua marca: 1.37.064. Me desejou sorte e então fui correr. Não me lembro da primeira volta. Na segunda, rodei na saída da piscina. Na terceira fiz uma volta mediana e marquei 1.31.501. Cerca de 5 segundos e meio mais rápido. Maas, eu ainda não tive oportunidade de falar isso ao Necro, mas vejamos: eu posso colocar chuva no jogo, mas não controlo sua intensidade. Eu posso ter corrida em uma chuva meio garoa, e ele em uma chuva meio dilúvio. Encerrado o desafio, tiramos a conclusão mais óbvia.
Grand Prix 4 não é um jogo exatamente fácil, mas não é difícil, ao contrário de Grand Prix 3. A dificuldade do GP4 reside na inteligência artificial, muito melhorada em relação ao GP3. Porém, sozinho na pista, isso não me afetou, claro. Os carros de 2001 eram mais velozes que os de 1998, sem dúvida. No GP de Mônaco de 1998, a pole position ficou com Mika Hakkinen, marcando um tempo de 1:19.798. Em 2001, o pole position David Coulthard marcou o tempo de 1.17.430. GP4, definitivamente, me proporciona melhores tempos que o GP3.
Enfim, foi foram apenas seis voltas, mas que eu vou lembrar por um bom tempo…
Eaí loucos, muito doido esse Takuma? Amanhã palavras sobre as 500 Milhas.
Grande Prêmio de Mônaco – Foi bem morno, para não dizer entediante. O que é péssimo, porque mandei meus amigos assisitirem a ~corrida mais legal da F1~ e agora eles vão continuar achando que fórmula um é uma droga. Ok, escolhi a corrida errada para eles assistirem. Mas para nós, bobões que acordam cedo para ver uma procissão de carros, valeu a pena até. O sexto vencedor diferente no ano é algo que ninguém imaginava há uns três meses – eu mesmo apostava cegamente na Red Bull no começo do ano, depois da Austrália, na McLaren. Agora, não sei em quem apostar.
Webber, o australopithecus mal encarado, venceu a segunda em Mônaco e agora só faltam quatro para alcançar Senna. Ele, que reclamou do campeonato agora é o vice líder, empatado com Vettel (Fettel?) apenas três pontos atrás de Alonso. Alonso que por sinal faturou seu terceiro pódio e vai fazendo uma temporada impecável, pontuando em todas as corridas. Mui bueno. No meio dos dois temos Rosberg, que continua com sua surra em Michael. Surra? Poisé, nas estatísticas hoje vai ficar marcado como uma surra, mesmo com a punição sobre o velhote e os problemas mecânicos. 2012 está sendo uma surra, mas uma surra injusta. Schumacher está com um azar da porra. Precisa rezar mais. Ou de mecânicos novos. Eu aposto na segunda opção.
Terminando a procissãozinha dos líderes temos o alemãozinho Vettel ( Fettel?) que ganhou duas posições na manha da estratégia e Hamilton – que anda fazendo bicos como o Cirilo, de Carrosel – conduzindo uma McLaren de altos e baixos. Aproveito aqui para falar: deviam proibir esse negócio de não marcar tempo no Q3. Vettel (Fettel?) foi lá e deu um miguézão, largou em nono, ajudado pela punição imposta sobre Maldonado, dispondo dos pneus mais duros do fim de semana. Hamilton se esforçou e largou em terceiro, ajudado por Schumacher. Então, na base da tática, Sebastian ficou na frente do inglês. Não gosto disso. O negócio tem que ser decidido na pista. Se Mônaco não permite ultrapassagem, decidam no sábado, oras, mas decidam na pista, correndo, e não esperando nos boxes.
Massa finalmente desencantou, conseguiu andar bem todo o fim de semana o sexto lugar saiu de bom tamanho. Só não pode deixar o nível cair, voltando a frequentar o décimo quinto lugar – Karthikeyan, aliás, ficou feliz com seu décimo quinto hoje. Liderar o Q2 foi a melhor coisa que já fez esse ano. E será que Galvão realmente acha que a Ferrari mandaria Alonso deixar Massa passar? Ou ele só queria dar esperança aos telespectadores? Comigo não colou.
A melhor equipe do grid veio logo depois, com Di Resta e Hulkenberg. O escocês confirmando seu posto de primeiro piloto e Hulkenberg discreto até não poder mais. Decepcionando quem achava que ele ia ganhar a corrida, Raikkonen fechou em nono, com um sentimento de ~aff. Terminando com os pontuáveis vimos o sortudo Bruno Senna. Sortudo?
Senna não fez nada de bom nesse fim de semana, talvez exceto dar uma pressãozinha em Kimi no final da corrida. O resto foi bem fraco. Levou (outra) surra de Maldonado na qualificação. Só alcançou os pontos porque teve uma sorte dos infernos. Button e Pérez presos atrás de Kovalainen, com o chapolin levando punições e tudo; Grosjean, Schumacher e até Kobayashi abandonando; e o pior, a burrice da Toro Rosso. Se não fosse isso, não teria pontuado e ficaria devendo. Se não fosse o acidente talvez seria ofuscado por Maldonado. Mas no final pontuou, e é isso que vai ficar registrado. Honesto, porém fraco.
Pérez deu um show hoje e não pontuou por detalhes. Merecia. Agressivo, não teve medo das ruas do principado e protagonizou belos momentos. Saindo de último, fez uma bela corrida, tal qual na Malásia. Só pecou por levar uma punição tão boba. Vergne ia fazendo uma boa corrida, partindo de sexto já estava em sétimo quando por algum motivo obscuro a equipe o chamou aos pits. Erro. Pensou que ia voltar virando dois minutos mais rápido que os outros e só se ferrou. Não choveu, não andou mais rápido e nem pontuou. Mas essa fica na conta da equipe.
Kovalainen foi outro que deu um show. Apesar de ficar na mesma posição de sempre – a frente da Marussia e HRT – bancou o Bernoldi de 2001 e segurou uma McLaren por meio GP. Até fazer Button rodar, mas aí eu ainda não decidi de quem foi a culpa. Acho que dos dois. Depois ainda deu um passa-fora em Pérez na St Devot. Lindo. Maduro como está agora, não passaria vergonha na McLaren. Uma pena que sua chance já foi.
Sobre Glock e Karthikeyan, nada a declarar.
Grosjean brigou com o manicure e acabou nem completando uma volta. Terceira vez no ano. E o pior: ele é habilidoso. Vai muito bem em treinos e, quando termina a corrida, se dá muito bem. Se o companheiro fosse um nome de menos peso – O cagão Petrov por exemplo – teria ainda mais privilégio na equipe estaria ainda mais confortável. Só precisa aprender a terminar as corridas. Button se fudeu. 677 voltas atrás de Kovalainen e um acidente bobo. Péssimo. E está em má fase. Quem diria, já ganhou uma corrida esse ano e agora essa má fase do diabo. Kobayashi, inocente, foi vitimado na St Devot. Uma pena, não tenho dúvidas que ele ia dar uma agitada na corrida.
Eaí loucos, as novidades não param!
Um poucos menos chamativos, porém não menos especiais que o capacete de Sérgio Pérez, são os cascos de Fernando Alonso e Jean-Eric Vergne. Lhes apresento.
Fernando Alonso – Um belo elmo, elegante, ainda que chamativo, não é chamativo. Paradoxal. Dourado em sua essênssia, ainda conta com pequenos detalhes alusórios aos jogos de azar, tão populares no principado. O que o de Pérez tem de espalhafatoso, esse tem de classe. Mas ainda é chamativo. Paradoxal.
Jean-Eric Vergne – O pequeno francês gostaria de assistir a Indy 500 pessoalmente, mas vai ter que trabalhar domingo. Para compensar a ausência no oval de Indiana, resolveu homenagear o combalido Alesi com alguns detalhezinhos no capacete. Sutil. Se tudo der certo, Vergne corre em Mônaco e vai direto pra perto de alguma TV, assistir o compatriota se arrastar com o motorzinho Lotus dele. Sad But True.
Eaí loucos, anciosos para o fim de semana mais importante do ano?
Neste domingo, dia 27 de maio, irão acontecer duas das mais importantes corridas do automobilismo mundial, as 500 Milhas de Indianápolis – conhecida como Itaipava Indiana Indy 500 Nestlé – e o Grande Prêmio De Mônaco De Fórmula Um. Poucas corridas carregam tal valor simbólico com elas, para citar, temos as 24 Horas De Le Mans como uma concorrente direta, em termos de história. E para a corrida do principado as equipes sempre trazem alguma bobagenzinha extra, só pra chamar a atenção. Aqui falo de duas, uma que me agradou bastante e outra que eu não gostei muito.
Capacete do Chapolin – Muuuuito fera! Curti pra caramba, o cara foi lá e estampou o país no casco, mostrou que é um mexicano de verdade, só falta um bigodão e o sombrero. E os nachos. E o xale. E um burrinho que ele vai chamar de Paco. E pimentas jalapeñas. Enfim, Pérez não cumpriu todos os requisitos do estereótipo mexicano que acabei de descrever, mas o capacete do Chapolin é sensasional. Mas fica a dúvida, será que mais alguém além dos mexicanos e brasileiros vão conhecer as imagens? Chespirito não é tão famosos fora desses países, e o chefe Peter Sauber deve estar achando que El Checo é louco.
Linkin Park GP – Essa aqui eu não gosto por um motivo muito simples. Eu tenho intolerância à Linkin Park. Não é rock, não é eletrônica, não é rap não é nada. Maaaas, esse é um blog sobre carro e afins, não sobre o meu gosto musical. A parceria firmada é bem interessante, com uma música nova da banda e um joguinho da Lotus, pra comemorar o hipotético 500º GP. Nada mal. Exceto a banda escolhida.