Eaí loucos, que marcha usar na piscina?
Sábado a tarde, tranquilo na internet. Entro no facebook, as mesmas bobagens de sempre. Blabláblablá deus blablabalbal corinthians blablablabl amor. Alguém me chama no bate papo. Ora, é o meu amigo Marcelo Necro, do blog Scuderia Ferreira BMF. Ele me indaga se eu sou adepto de algum jogo automobilistico. Respondo sem pensar que eu jogo muito o Grand Prix 4. Para minha surpresa ele também joga, porém a edição mais antiga, o Grand Prix 3, que trata da temporada de 1998 da F1. Então um desafio é proposto.
3 voltas rápidas, em Mônaco, em duas rodadas; no seco e na chuva. O prêmio, um grande pacote de nada. Sem ajudas de condução, liberdade para mexer na configuração do carro e o pior: sem a reconfortande indestrutibilidade ligada. Tudo certo, o desafio ficou combinado para o outro dia, domingo. GP3 vs GP4 em uma disputa sangrenta. Não foi sangrenta, enfim. Antes de jogar, alertei Necro: “Os jogos são muito diferentes, não vai dar certo”. Ele nem ligou e falou queria correr do mesmo jeito.
Cheguei no horário marcado, e logo Necro me chamou para a jogatina.
Com a pista seca, fui o primeiro a jogar. Na primeira volta, uma cagadinha qualquer na saída do túnel me tirou um pouco de tempo. Dois segundos. Na segunda tentativa, fui maestral. 1.17.816. Usando um carro de 2001, e em um traçado um pouco mais traiçoeiro que o atual. Para comparação, a pole do GP desse ano, marcada originalmente por Michael Schumacher, foi de 1.13.301. Uma diferença estonteante de 4.515 segundos. A terceira volta foi bem ridícula, algo em torno de 1.20. Mas, eu tinha uma volta boa, e ela seria apresentada ao meu oponente.
Chamei Necro de novo e apresentei minha volta. Ele se mostrou relativamente desanimado, diga-se de passagem. Então, ele foi fazer suas voltas. Para matar o tempo, fui jogar Song Pop. Então, ele voltou e enxergamos a realidade: as diferenças técnicas eram tão grandes que nenhuma comparação seria possível. Seu tempo, 1.23.089. A melhor das voltas no GP3 ainda ficaria, pelo menos, uns 5 segundos atrás de uma média no GP4. Seria uma HRT competindo contra um protótipo de Le Mans.
Na segunda parte do desafio, correríamos na chuva. O amazonense foi primeiro. Voltou um tempo depois, sua marca: 1.37.064. Me desejou sorte e então fui correr. Não me lembro da primeira volta. Na segunda, rodei na saída da piscina. Na terceira fiz uma volta mediana e marquei 1.31.501. Cerca de 5 segundos e meio mais rápido. Maas, eu ainda não tive oportunidade de falar isso ao Necro, mas vejamos: eu posso colocar chuva no jogo, mas não controlo sua intensidade. Eu posso ter corrida em uma chuva meio garoa, e ele em uma chuva meio dilúvio. Encerrado o desafio, tiramos a conclusão mais óbvia.
Grand Prix 4 não é um jogo exatamente fácil, mas não é difícil, ao contrário de Grand Prix 3. A dificuldade do GP4 reside na inteligência artificial, muito melhorada em relação ao GP3. Porém, sozinho na pista, isso não me afetou, claro. Os carros de 2001 eram mais velozes que os de 1998, sem dúvida. No GP de Mônaco de 1998, a pole position ficou com Mika Hakkinen, marcando um tempo de 1:19.798. Em 2001, o pole position David Coulthard marcou o tempo de 1.17.430. GP4, definitivamente, me proporciona melhores tempos que o GP3.
Enfim, foi foram apenas seis voltas, mas que eu vou lembrar por um bom tempo…
O negócio do sem indestrutibilidade não me favoreceu. Com o indestrutível, girei 1.21.5 num teste que fiz depois no seco. Na chuva com o indestrutível, girei 1.36.3.
Ah, e com umas ajeitadas nas marchas, consegui fazer o Tabaco na quarta marcha. Na Piscina, consegui fazer o comecinho na quarta e o resto na terceira.