Alguns dias atrás, fiz um post sobre a Corrida de Botão, um jogo que eu vi na Tv e achei muito interessante. Então, contatei o criador da maravilha. Por meio do Facebook e e-mails, realizamos essa pequena entrevista. Sr Eli foi sempre muito atencioso e se prontificou a me conceder assim que o contatei. À ele, meu obrigado e os votos de sucesso nessa bela empreitada. Aqui o link para a matéria original. Fiquem com a entrevista.
– Antes de tudo, fale um pouco sobre você. De onde veio Eli Samuel Chastalo Filho, como é a sua vida pessoal e profissional.
Nasci no dia 29 de Abril de 1976, em Curitiba, Paraná; cidade aonde ainda moro e trabalho. Casado e pai de três filhos – uma menina de quatro anos e outra de doze, além de um menino de quinze. Trabalho como publicitário e designer, além da Corrida de Botão. Apaixonado por automobilismo desde sempre.
– A Corrida de Botão seria algo como um “hobbie remunerado” ou é a sua profissão, você vive disso?
Hobby Remunerado… sou Diretor de Marketing na empresa JMF Ferreira Ltda.
– A Corrida de Botão é uma invenção patenteada?
Sim.
“…É muito difícil. As empresas não querem investir em mídia, pois se trata de um produto novo.”
– Você diz que uma das inspirações do CDB é o Curling. Você já pensou em fazer um Curling de Botão? Você já jogou Curling? (risos contidos)
Já pensei e tenho um projeto… taí uma boa ideia para quem está lendo essa reportagem.
– Você oferece algum outro produto – jogos ou qualquer outra coisa – além do Corrida de
Botão?
No momento não… mas tenho outra invenção, o “Futebol na Mesa”, sendo divulgada para alguma empresa investir na ideia e industrializar o jogo.
– Como surgiu o convite para participar do Linha De Chegada?
Cobri como freelancer uma etapa da Copa Fiat em Curitiba e distribui meus cartões para o pessoal da imprensa… o assessor de imprensa da equipe Micos Racing, Rafael Durante, gostou do jogo e bolou uma ação para os pilotos de sua equipe… o SporTV aprovou a pauta e depois foi só acelerar.
– Você já tentou vender a ideia a alguma grande empresa, ou alguma empresa já tentou comprar o conceito e fabricar em larga escala?
Já tentei, para todas as empresas do Brasil no setor de brinquedos e lazer, e posso dizer que é muito difícil. As empresas não querem investir em mídia, pois se trata de um produto novo. Me orientaram a divulgar o jogo da melhor maneira possível para que desperte o interesse da indústria, aí eles entram em contato.
– As mesas seguem um padrão ou eu posso encomendar uma do jeito que eu quiser? Eu posso escolher um traçado?
As pistas podem ser customizadas, sob encomenda, mas temos o Kit Padrão a pronta entrega.
– De que material é feito o jogo? Como foi feita a escolha? As peças são iguais as do futebol de botão?
O que eu posso dizer é que os botões são torneados evitando assim rebarbas e bico de injeção. Todas as peças que compõe o jogo são de altíssima qualidade. São iguais as usadas no Futmesa Profissional, só que bem menores.
– Existem campeonatos de CDB? Como eles são organizados?
Já teve um campeonato no início de 2012 com 11 participantes. Foram 11 etapas em 4 meses de disputa. Espero em breve juntar muitos adeptos para organizar novos campeonatos.
– Você tem alguma ligação efetiva e/ou lucrativa com o mundo automobilístico ou é apenas paixão de torcedor? Como começou?
Apenas paixão. Desde os cinco anos de idade meu pai me acordava para assistir F1 ao seu lado.
“A Fórmula Um deve ser o vestibular mais difícil que existe.”
– Existe pit-stops na Corrida de Botão? Como funcionam?
Claro que existe… como inventar um jogo sobre automobilismo sem PIT STOP?! Durante a corrida é obrigatório fazer uma parada no PIT-STOP, mas o piloto precisa saber a hora certa para entrar nos boxes para não desperdiçar um ou dois toques. Depois entra o fator sorte, pois não sabemos se os mecânicos serão eficientes. O PIT STOP pode ser decisivo na corrida… envolve estratégia e uma pitada de sorte.
– Quando em fase de desenvolvimento a CDB contou com outro sistema de jogo ou sempre foi assim?
Foi-se aprimorando até a data de lançamento (29/09/2011). Testes atrás de testes para se chegar a uma regra única.
– Vettel ou Alonso?
Torço pelo Automobilismo. Atualmente Alonso é melhor, mas Vettel é muito bom. Só saberemos quem é melhor quando ambos pilotarem o mesmo equipamento.
– Tem/teve algum ídolo na Fórmula Um?
Basta ser piloto na F1 que já sou fã. São apenas 24 pilotos na maior categoria do automobilismo mundial. Acho que deve ser o vestibular mais difícil que existe.
– Você acompanha outras categorias além da Fórmula Um? Quais?
Acompanho tudo… quando dá tempo! Mas tenho uma queda pela DTM, pra mim a F1 do turismo.
– Muito obrigado por conceder essa entrevista ao Blog Sexta Marcha, e parabéns pelo trabalho, muito bem feito por sinal.
– Obrigado pessoal do Sexta Marcha, que bom que gostaram do jogo e fizeram a matéria e a entrevista, isso me deixa muito feliz. Um forte abraço!